Desde que o pai foi preso, Luiza atua como diretora de futebol do Brasiliense, sendo hoje a mais nova cartola do futebol brasileiro. Nas constantes visitas ao pai, ela faz relatórios de como vai o clube, o time e os jogadores, analisando performances. No pouco tempo que sobra, faz faculdade de psicologia
- Meu pai me colocou nessa posição porque não tem como acompanhar lá de dentro (da Papuda). Desde 2014 começou a me treinar para caso acontecesse alguma coisa. Ele me ensinava a analisar os jogos. Depois, quando estava mais velha, me ensinava a interagir, conversar com técnico - diz Luiza ao blog Pombo sem asa, relembrando a discussão do ex-técnico com Nunes como o momento mais complicado no comando.
A caçula de cinco irmãos, sendo três mulheres e dois homens, é a única que se interessou a trabalhar com futebol. Herdou a paixão do pai e, pouco mais de um ano depois, conseguiu ajudar a levar o time ao título do Campeonato Candango, numa quebra de quatro anos de jejum.
- Trabalhamos muito próximos para montar o time. Quando vou lá (visitar o pai) procuro sempre passar quais jogadores estão indo bem. A gente grava todos os jogos e faço um relatório para deixar ele a par de tudo. Quando o Brasiliense perde, normalmente a reação dele não é boa. Mas sempre quer entender o que ocorreu antes de tudo.
Torcedora também do Fluminense, Luiza diz gostar de futebol desde pequena, quando usava largas camisetas dos times. Quando o Brasiliense surgiu, ela tinha três anos. Hoje, gasta o maior tempo do seu dia no clube.
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